DO JEITO DE DEUS


A história de Caim é notória. Mas deixamos de aprender com a falha do filho mais velho de Adão.


Deus havia instituído os sacrifícios como meio de alcançar o perdão dos pecados; os humanos deveriam sacrificar o Cordeiro, que representava a Jesus, “o cordeiro que tira o pecado do mundo” João 1:29.

No entanto Caim se recusou a oferecer os cordeiros. Queria fazer do seu jeito. Ele achava melhor oferecer as frutas que ele mesmo cultivava. E fez do jeito que achava melhor, afinal – devia pensar assim – não importa se é cordeiro ou frutas, o que importa é adorar a Deus.

O sacrifício de Caim não foi aceito. “Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou” Gênesis 4:4 e 5.

Precisamos aprender que quando se trata de adoração, comunhão, louvor, liturgia ou qualquer outra coisa que façamos em direção a Deus, que o façamos como Ele determina.

Não adianta racionalizar afirmando que Deus aceita o que vem do coração... Caim achou que seria assim.

Deus também estabeleceu um dia para ser separado para Ele. “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” Gênesis 2:2.

E como Caim, nós criamos argumentos para estabelecer o que a tradição colocou no lugar do dia santificado.

Deus pediu o sétimo dia, assim como pediu 10% de nossas rendas; assim como pediu que o batismo fosse de imersão; como também pediu que se comemorasse a Páscoa com a Ceia do Senhor.

O que você diria de uma igreja que não acha apropriado usar os símbolos da ceia, e mudasse para outros símbolos ‘mais adequados’ ou que a ‘tradição’ houvesse determinado?

Deus é o Criador, e Ele determinou um dia para receber adoração exclusiva. Ele determinou que deveria ‘cessar’ (raiz hebraica do verbo shabat) o trabalho e que o homem descansasse (shabat).

Não sou eu que determino isso ou interpreto quando Deus deve receber minha adoração exclusiva. Também não adianta argumentar que ‘todos os dias são’ para se adorar. Deus determinou (separou) um só dia.

Não incorpore o espírito de Caim, que achou melhor seguir suas próprias convicções, ou interpretar as ordens de Deus como ele mesmo imaginava ser.

Faça do jeito que Deus determinou, e não do seu próprio jeito.

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